Dados do Trabalho

Título

ATIVIDADE DA ENZIMA CONVERSORA DE ANGIOTENSINA EM TRANSPLANTADOS RENAIS

Introdução

Doença renal crônica é uma patologia prevalente que tem como etiologia principal a Hipertensão Arterial Sistêmica. Em seu estágio final, o transplante renal é indicado como terapia capaz de diminuir a mortalidade e aumentar a qualidade de vida. O Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona compreende uma série de reações químicas, nas quais atua a Enzima Conversora de Angiotensina, que auxiliam na regulação da pressão arterial.

Objetivo

Em transplantados renais, deseja-se verificar o comportamento da atividade da Enzima Conversora de Angiotensina.

Método

Em um estudo observacional transversal, foram incluídos 38 pacientes atendidos em hospital terciário após terem sido submetidos à transplante renal, com idade entre 18 a 70 anos, independentemente de sua doença de base. Realizou-se coleta de amostra sanguínea para detecção da atividade da enzima por fluorimetria. Dados apresentados em média ± desvio padrão ou n e porcentagem. Na comparação entre os valores de atividade da Enzima Conversora de Angiotensina com os valores de referência para a técnica aplicada, utilizou-se Test t de Student, considerou-se estatisticamente significativo p < 0,05.

Resultados e Conclusões

A média de idade da população pesquisada foi de 42,9 ± 11,4 anos, com predomínio do sexo masculino (57,8%), e índice de massa corporal de 27,4 ± 5,1. Em análise parcial, a atividade da Enzima Conversora de Angiotensina apresentou-se elevada na amostra, quando comparada ao valor mais elevado da faixa de referência para a técnica utilizada, respectivamente 47,04 ± 17,09 e 35 ± 0, p < 0,001. Conclui-se que a identificação de maior atividade da Enzima Conversora de Angiotensina em pacientes transplantados renais demonstra que essa população deve ser acompanhada com maior atenção devido sua alta suscetibilidade à hipertensão.

Palavras Chave

Transplante renal; Enzima Conversora de Angiotensina

Área

ÁREA BÁSICA