XXVI Congresso da Sociedade Brasileira de Hipertensão

Dados do Trabalho


Título

ANALISE DA RIGIDEZ ARTERIAL EM HIPERTENSOS E NORMOTENSOS

Introdução

O enrijecimento arterial é preditor independente de desfechos cardiovasculares,declínio cognitivo, AVE e doenças renais.Esse processo resulta num aumento da velocidade de onda de pulso, a qual é uma medida importante e acurada de rigidez arterial.Evidências demonstram que hipertensão está associada ao aumento da rigidez arterial.

Objetivo

Comparar a rigidez arterial em pacientes (PCT) normotensos (NT) e hipertensos não tratados.

Método

Foram incluídos PCT com idade > de 18 anos que consentiram participar do estudo, com nova hipertensão e referenciados para 24 horas de monitorização ambulatorial da PA (MAPA).Todos os PCT realizaram análise da onda de pulso, com equipamento MOBIL-0-GRAPH 24 PWA.Responderam questões sobre históricos de hipertensão, pessoal e familiar de doenças cardiovasculares e fatores de risco.Realizaram 3 medidas sequências de PA com equipamento MICROLIFE-BP3AC1-1PC, foram medidos o peso e altura.Utilizando-se a média da MAPA24h (mPA24) e a média das medidas casuais (mPAE), a amostra foi dividida em 2 grupos, normotensos (G1)- mPA24 < 130 e 80 mmHg E mPAE < 140 e 90 mmHg; hipertensos (G2)- mPA24 ≥ 130 ou 80 mmHg E mPAE ≥ 140 ou 90 mmHg.Foram calculados nas amostras, a média da velocidade de onda de pulso (VOPOSC), a média ambulatorial de vigília (mPAV), a média da pressão aórtica central (cPA), o índice de massa corporal.Para avaliar significância das diferenças entre os grupos, utilizou-se teste t de student para médias, teste qui-quadrado para proporções e para avaliar significância das diferenças. Níveis de p<0,05 foram considerados estatisticamente significativos para as análises.O estudo foi submetido e aprovado no comitê de ética em pesquisa

Resultados e Conclusões

Foram selecionados 353 PCT, e incluídos para análise 245 PCT, 124 NT e 121 hipertensos. A idade média foi 43±13,2 (G1) VS 45±10,7 (G2) (p=0,19), haviam 43 (35%) homens VS 83 (70%) (p < 0,0001), 80 (65%) brancos VS 82 (68%) (P=0,61),4 (3%) diabéticos VS 9 (7%) (p=0,15), 6 (5%) tabagistas VS 11 (9%) (p=0,22), 46 (38%) obesos VS 45 (37%) (p=0,87). As médias pressóricas foram significativamente maiores no G2, mPAE 121±9,5/79±7,3 VS 145±12,8/97±7,6 (p<0,0001), mPA24 114±7,1/70±5,5 VS 133±11,9/89±8,1 (p<0,0001), cPA 117±10,0/79±7,2 VS 134±12,7/97±8,6 (P<0,0001).Em nosso estudo demonstramos que hipertensos verdadeiros apresentam valores de VOPOSC significativamente mais elevados que normotensos verdadeiros.

Palavras Chave

Área

LIGAS

Instituições

Universidade Federal do Triângulo Mineiro - Minas Gerais - Brasil

Autores

Bruna Naomy Adaniya, Luiz Otávio Da Silva, Marco Antônio Vieira Da Silva, Luiz Antônio Pertili Rodrigues De Resende, Mariana Donadon Caetano, Letícia Alves De Melo, João Pedro Costa Santos, Leonardo Bernardes Vieira , Isabella Parreira De Assunção , Gabriel Rodrigues Escoura, Aline Cristina Barbosa Siqueira, Camila Blanco Ferreira Jajah, Iramaia Salomão Alexandre De Assis, Adair da Silva Rosa Júnior