Dados do Trabalho

Título

IDENTIFICAR QUAIS PACIENTES ESTAO DENTRO DOS ALVOS TERAPEUTICOS ESTABELECIDOS PELA DIRETRIZ BRASILEIRA DE DISLIPIDEMIAS E PREVENÇAO DA ATEROSCLEROSE DE 2017, DENTRE OS PACIENTES ESTRATIFICADOS COM ALTO RISCO CARDIOVASCULAR EM PACIENTES ATENDIDOS EM UM PR

Introdução

Introdução: No Brasil, em 2011, as doenças cardiovasculares (DCV) foram responsáveis por mais de 30% dos óbitos registrados. Sabe-se que os homens estão vulneráveis às complicações das doenças crônicas não transmissíveis devido à negligencia em procurar serviços de saúde e à não adesão aos tratamentos.

Objetivo

Identificar quais pacientes estão dentro dos alvos terapêuticos estabelecidos pela Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose de 2017, dentre os pacientes estratificados com alto risco cardiovascular.

Método

Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, retrospectivo e de abordagem quantitativa do tipo transversal com análise de 105 prontuários de pacientes do sexo masculino com idade igual a quarenta anos ou mais atendidos pela primeira vez no período de janeiro a dezembro de 2017 no Ambulatório de Médico de Especialidades (AME) do Hospital Estadual João Paulo II de São José do Rio Preto.

Resultados e Conclusões

Resultados: 27.61% dos pacientes apresentavam alto risco cardiovascular e destes apenas 20.6% encontravam-se dentro das metas de colesterol estabelecidas. 55% dos pacientes tomavam estatina e a média de idade foi 68.41 anos. Quanto à hipertensão arterial 44.8% eram hipertensos e 27.5% declararam-se tabagistas
Conclusão: Concluímos que o uso de estatina (como dado isolado) não é determinante para adequação dos níveis de colesterol nos níveis preconizados pelas diretrizes de dislipidemia e que a calculadora de estratificação de risco cardiovascular é uma ferramenta útil para a realidade brasileira e para a tomada de decisão do médico frente a pacientes com risco cardiovascular.

Palavras Chave

Palavras chaves: saúde do homem, fatores de risco cardiovasculares, estatinas, alvo terapêutico.

Área

ÁREA CLÍNICA